quarta-feira, 4 de junho de 2014

CHAMAM-ME ABANDONO



Chamam-me abandono.
Ser estranho em horas vagas.
Em minha companhia nada
tenho. Nada fui, nada sou.
Meus sonhos revelam
a miséria de minha vida.
As rosas não mais perfumam
o jardim de minha existência.


Chamam-me abandono
E a noite é meu mundo

eternamente.

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