A
vida passa por nós
Numa
mão dupla de enlouquecer
Enquanto
uns riam e cantam
Outros
derramam lagrimas
Enquanto
uns deliciam-se nas camas
Outros
não sabem o que é amar
Enquanto
uns cumprem roteiros de prazer
Outros
cumprem rotinas de ordens e relógios
Às
poucas mesas fartas
Sobrepõem
a maioria de barrigas vazias
Para
poucos abrem-se todas as portas
Enquanto
multidões vivem de fantasias
É,
este mundo é mesmo de enlouquecer
A
opressão matando a alegria
E
a gente vive não se sabe por quê.
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