A
Minha vida é a morte quem dita,
Nas
loucuras do tempo e do espaço.
Em
tudo um jardim de flores esquisitas
Sem
cor, sem perfume, puro aço.
Ruas
desertas acompanham meus passos
Nas
solitárias madrugadas silenciosas
No
céu nenhuma lua, nenhuma estrela
Na
cidade nenhuma aberta janela.
Quando
vem o desejo ardente por felicidade
Aconchego-me
em braços de vida nada fácil
Atos
cometidos na obscuridade
De
quem tem um olhar nada ágil
No
pensamento fatal de ser liberdade
Sendo
na realidade
A
vida real.
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