sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VIDA REAL



A Minha vida é a morte quem dita,
Nas loucuras do tempo e do espaço.
Em tudo um jardim de flores esquisitas
Sem cor, sem perfume, puro aço.
Ruas desertas acompanham meus passos
Nas solitárias madrugadas silenciosas

No céu nenhuma lua, nenhuma estrela
Na cidade nenhuma aberta janela.

Quando vem o desejo ardente por felicidade
Aconchego-me em braços de vida nada fácil
Atos cometidos na obscuridade
De quem tem um olhar nada ágil
No pensamento fatal de ser liberdade
Sendo na realidade

A vida real.

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