sexta-feira, 27 de julho de 2012

FRUTO PROIBIDO




Minhas mãos encontram o corpo teu
E nossos atos são todos obscenos
Se isto for mesmo pecado
Visitaremos sorridentes o inferno
Com nossos pecados capitais

Com os teus lábios colados ao meu
Não tem essa de beijos amenos
O fogo em nossos corpos crepitando
Alastra-se pelo ambiente externo
Que nossa paixão não acaba mais

E o quarto se torna um paraíso
De afagos, gozos e gemidos,
Felicidade que o mundo desconhece.
Em nossos corpos suados e saciados
Extravasam todos os sabores do prazer

O teu carinho é tudo que preciso
Amado fruto por outro desconhecido
Que só abandono quando o dia amanhece
E os desejos estão outra vez desabrochados
Assim que novamente chega o anoitecer

em  Outras Faces

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