Vinte
e cinco de agosto
Dia
do soldado
O
sonho derrotado
O
mundo em desgosto
Absurdo
do calendário
Soldado
nunca foi necessário
Soldado
é um mercenário
Pago
para destruir e matar
E
o mundo não precisar
Nem
de soldado, nem de general
Nada
de assassino profissional
O
mundo necessita
De
médico, dentista
Pesquisador,
cientista
neo-renascentistas
Pessoas
para construir
A
nossa sociedade
No
amor e na irmandade
Que
os exércitos, todos
Em
vez de crescer, fluir
Sejam
sempre vaiados
Urgentemente
eliminados
Eternamente
exterminados
Que
o vinte e cinco de agosto
Para
o nosso conforto
Apareça
na folhinha
Um
dia em que a paz
Encontrou
aberta uma portinha
(Que
não se feche jamais)
sem
armas para vigia-la
sem
soldados para assassina-la.
em " Outras Faces"
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