sábado, 12 de maio de 2012

SEM TEUS BRAÇOS COMO ABRIGO


Meu olhar é uma batalha
entre o sorrir e o sofrer
tento resistir, não consigo.
Sem teus braços como abrigo
fica sem sentido meu viver.

A vida passa o fio afiado da morte
em minha garganta sem se decidir:
tudo em minha volta me leva ao léu.
Sem teus braços como abrigo
para mim não existe céu.

Vivendo sem nenhuma alegria
que possa iluminar minha existência
todo meu ser é louca escuridão.
Sem teus braços como abrigo
existo sabendo não ter salvação.

Vivo no passado desejoso do futuro
com um triste viver em cima do muro
meu coração sonha com o presente...
Sem teus braços como abrigo
consciente da dor, quero a morte.

            em  "O TEAR DE PALAVRAS"

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