Meu olhar é uma batalha
entre
o sorrir e o sofrer
tento
resistir, não consigo.
Sem
teus braços como abrigo
fica
sem sentido meu viver.
A vida passa o fio afiado da morte
em
minha garganta sem se decidir:
tudo
em minha volta me leva ao léu.
Sem
teus braços como abrigo
para
mim não existe céu.
Vivendo sem nenhuma alegria
que
possa iluminar minha existência
todo
meu ser é louca escuridão.
Sem
teus braços como abrigo
existo
sabendo não ter salvação.
Vivo no passado desejoso do futuro
com
um triste viver em cima do muro
meu
coração sonha com o presente...
Sem
teus braços como abrigo
consciente
da dor, quero a morte.
em "O TEAR DE PALAVRAS"
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