sexta-feira, 27 de novembro de 2020

 

 

         NUNCA ENTENDEREI OS HOMENS

 

Ah, esses homens

E suas absurdas guerras

Não há quem decifra

 

Pelo poder matam

Pelo poder morrem

Estrelas de fogos cruzados

 

Jogam com a vida

Os comandantes loucos

Os cemitérios não são poucos

 

Irmãos se tornam

Maquinas de matar

Irmãos

 

Rios de rubro sangue

Correm pela terra

Levando crianças, velhos, inocentes

 

Jogos de cassino de poder

Decidem a morte sobre  a vida

Fazem do planeta o inferno

 

Eterno e cinzento inverno

Que não deixa

Nenhum jardim florir

 

É hora de partir...

Deixar para trás  os homens

E suas absurdas ruínas.

                       Magno Assis

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