Saudades de minha terra
Suave vem o rio
Descendo a montanha
Serpente de água
Em saudade deságua
Num castelo de brio
Numa dor tamanha
Uma cidade pacata
Do mundo desconhecida
Em meu peito nunca esquecida
Sonho que a realidade não acata
De percorrer tuas ruas
Em noite de lua clara
E acordar em teus dias
E o rio vem
Formado em lágrimas
A desfolhar o ontem
A deitar invernos
No hoje dos meus cadernos
Magno Assis