quarta-feira, 16 de março de 2016


TERCEIRO POEMA PELO FIM DOS EXERCITOS






Cinco horas da manhã

Batem os sinos

Acordam os soldados

Aprendizes de assassinos

Um novo dia, o mesmo afã

Sentirem-se poderosos armados.



A humanidade sempre ameaçada

Por guerras que não acabam mais

A paz destruidoramente armada

A vida deixada para trás

Não há Deus que dê jeito

Se o coração não é o eleito.





Em muitos países é obrigatório

O aprendizado de morte e destruição

Causando danos incalculáveis

Não haverá futuro satisfatório.

Enquanto não houver total eliminação

Destes seres inúteis e desprezíveis.

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