Foi-se o tempo de sorrisos e
sol.
A lua rabiscada nos muros
Está apagada igual o futuro.
Não há mais flores na rua
Nem mesmo um solitário girassol.
Há escombros e canhões no
presente.
Há história apagada e agora
ausente.
Há prantos que correm pelas
calçadas
Choros daqueles que lutaram pelo
céu.
Há monumentos cegos dos
capitalistas
E os méritos soterrados dos
comunistas
E ninguém, por respeito, para
tirar o
chapéu.
Há um vale de sonhos esquecidos
Nas montanhas do planeta terra.
Não, não mais encontramos os
perdidos
Soldados que teimaram em
continuar a
guerra
Do lucro fácil, da opressão e da
miséria.
Foi-se o tempo de luas claras
nas bocas
E os sorrisos rabiscados nas
mentes
loucas.
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