sob o luar repousa a insônia
no manto sagrado do viver
em doce querer a
eterna glória
não mentir
escrever palavras banais
e partir
entre o sarcasmo alerta sorriso
a mistura de terra mar ar
nestas águas de aplausos falsos
o espírito auto esmola felicidade
o prego crava na linguagem sua mudez
e outra vez
anoitece
sob o luar repousa toda poesia
na insônia dos espíritos viajantes
mesmo que a glória seja um horizonte
distante
a dor sempre presente
fere carne e alma
na ilusão de um amanhã
sol raiando calma
e paz.
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