quinta-feira, 19 de março de 2015

POETA MARGINAL



sob o luar repousa a insônia
no manto sagrado do viver
em doce querer  a eterna glória


não mentir
escrever palavras banais
e partir
entre o sarcasmo alerta sorriso
a mistura de terra mar ar


nestas águas de aplausos falsos
o espírito auto esmola felicidade
o prego crava na linguagem sua mudez
e outra vez
anoitece


sob o luar repousa toda poesia
na insônia dos espíritos viajantes
mesmo que a glória seja um horizonte
distante
  

a dor sempre presente
fere carne e alma
na ilusão de um amanhã

                     sol raiando calma

                                    e paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário