sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VIDA REAL



A Minha vida é a morte quem dita,
Nas loucuras do tempo e do espaço.
Em tudo um jardim de flores esquisitas
Sem cor, sem perfume, puro aço.
Ruas desertas acompanham meus passos
Nas solitárias madrugadas silenciosas

No céu nenhuma lua, nenhuma estrela
Na cidade nenhuma aberta janela.

Quando vem o desejo ardente por felicidade
Aconchego-me em braços de vida nada fácil
Atos cometidos na obscuridade
De quem tem um olhar nada ágil
No pensamento fatal de ser liberdade
Sendo na realidade

A vida real.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

EPÍLOGO



Ouvia-se passos na rua,
havia vida na terra.

De repente... uma explosão

e calaram-se todos os passos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SUBVIVÊNCIA


A rua deserta
Soletra meu nome


Sem luar impossível é
Distinguir rosas e espinhos


Procuro reler outros caminhos

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIAGENS




As malas preparadas nunca indicam
o itinerário a seguir
nem o motivo pelo qual partir.
Apenas acenam mãos
nos portos da vida.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OUTRA ELEGIA


O sol da manhã
derrama ilusões.

Depois de muito caminhar
encontro a noite

e nenhuma felicidade.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

POÉTICA


Olho em frente
caminho
perdido no horizonte
repleto de curvas
e obstáculos
me leva sempre
ao mesmo destino

menino.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

FONTE DA JUVENTUDE


Sempre que a vida insiste em dizer não
teus beijos faz bater novamente meu coração,
Santa fonte onde o espírito alimento.

Nosso amor vence tudo, até mesmo o tempo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ESPERANÇA

  

O tempo da colheita já passou.
Mas procuro ainda aquele grão
perdido

que ninguém deu valor.