segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VIVER



Nascemos para a morte.
A vida é um engano
Que o filosofo tenta explicar,
E explicar em grego e latim.
Uma estrada que não tem
Principio, meio e fim.
O homem pensa em viver,
Da realidade fazer-se consorte,
Esperando a cada fim de ano
Mais um segundo para respirar.
E um deus vingativo a espreitar,
Com tesoura na mão,
Qual fio de existência irar cortar.
Chega ao fim a ilusão!
Abraça-se a morte,
Tão esperada companheira,
Eternamente faceira.


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