no baú egipcio
nossos ossos
vigiam o futuro
banhados de incertezas.
prisão do tempo
velando almas e vento.
não temos a dimensão
do verdadeiro significado
de cada ato humano.
a guerra ou a paz
tanto faz
estamos sempre morrendo
por não conseguirmos decifrar
nossas palavras.
quando a mensagem dos cadáveres
for finalmente decifrada
nas restará de Espinho.
o futuro brilhará
no horizonte de cada Caminho
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