quarta-feira, 31 de outubro de 2012

NORMALIDADE

Fazer da miséria/ A fuga/ Com ar de gente/ Séria//// Deus não enlouquece/ Porque não conhece/ A solidão da rua/ O anoitecer sem lua.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MORRER

Secam-se/ Os movimentos/ No jardim//// O perfume/ Foi assim/ Perdido//// Isento//// Não há/ Débito/ Crédito//// Só um nome/ Apagando-se/ Lentamente//// Um dia/ Acordando/ Sem nuanças//// Desfaz/ Mansamente/ As lembranças//// em Bagaçads

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

HOMENS

Há homens que lutam pela paz/ E são abatidos como um animal/ Há homens que vivem pela guerra/ E são glorificados a nível mundial/// Em toda parte há Ghandi/ Mas em maioria há Kissinger/// Há os poetas profetas do amor/ Há os lideres professores do mal/ Há homens que cultivam Jardim/ Há aqueles que constroem desertos/ Há homens que sabem dizer sim/ Há aqueles que julgam ser espertos/ E semeiam não como se fossem sim/ Há homens que querem aqui o céu/ Há Bush”s que se tornarão um Nobel/// E como é grande o véu/ Que esconde o mal/ Disfarçado de bem / Com barba, bigode e chapéu./ E lá se vai para o alem/ Mais um Celso Daniel/ EM BAGAÇADAS

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ENTREGA

Caminhar / Por tuas estradas/ Tortuosas// Explorar/ Tuas curvas/ Sinuosas// Saciar / Todo deserto/ Em teu olhar// Invadir/ Teu pensamento/ Teu olhar// Descobrir/ Por onde anda/ Teu coração// Entregar/ Minhas forças/ Em tuas mãos// E chegar / Ao paraíso/ Em deleite// E paixão em Bagaçadas

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

FILOSOFIA DE UMA NOITE DE INSÔNIA

Viver sofrer querer poder/ Será sempre viva a vida/ Toda medida é descabida/ Para medir o valor do ser// No silencio sonhar sincero sorriso/ Esquecer a dor da vazia rua/ Difícil buscar na batalha dura/ Além da procura o caminha conciso// Nascer crescer produzir morrer/ Parece pouco que a vida oferece/ Não ir com o vento a bel prazer/ Tem sabedoria se tudo agradece. EM BAGAÇADAS

domingo, 14 de outubro de 2012

DECEPÇÃO

Desejei ser guia/ Passar pelo norte/ Encontrar alegria/ Sol brilhante/ Em qualquer dia// Desejei ser ponte/ Atravessar o açoite/ Penetrar na harmonia/ Ser a fonte/ Que a sede sacia// Desejei ser o mundo/ Servir-lhe de abrigo/ O bom aconchego/ Descobri, num segundo,/ Fui deserto e cego// Pedra pode ter dureza/ Mas nunca terá beleza. em bagaçadas